Nasci vendo meu pai na cozinha lendo. “A bíblia”, “Polenta e Liberdade”, e livros sobre censura. Cresci com a proibição de assistir a novelas e com a seguinte frase do meu pai: “Não assista a Xuxa porque ela não é um bom exemplo!” Eu acreditei, tanto que nem Carrossel eu vi.
Por aí já dá pra você imaginar que eu nunca tive botinha e sandalinha da Eliana. Definitivamente elas não fizeram parte da minha vida. Eu tinha um vizinho, o Fê, que fugia da casa dele pra ir na minha casa, e a gente brincava de postinho, bar (taças com suco de groselha), detetive, super-man e Jaspion.
Na primeira série, no festival de música da escola, sozinha eu cantei "O caderno", do Toquinho.
Na quarta série foi a primeira vez que eu chorei lendo um livro. Era uma história da Cecília Meireles.
Sou torcedora do Inter de POA.
Ainda pequena, fui zagueira da seleção de futebol feminino de Matelândia.
Acho que a infância molda a coisa que a gente vai ser no futuro!
Oi, eu sou a Elo!
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