Eu sou o máximo.
Quando vou a uma loja de roupas, a atendente olha para os meus olhos e diz com a voz do coração palpitante: “oi querida!”. Eu, claro, já sabendo que esta característica é intrínseca das pessoas deslumbrantes, respondo: “oiiii”.
Já em 2006 eu recebi um e-mail: “Oi minha bananeira”. Esse eu achei estranho, porém: a família frutífera das Musaceae, vulgo bananeira; veja que esplendor; possui um subgênero de bananas chamadas “Musas”. Portanto, para a minha amiga virtual, sou um ser divino fonte de inspiração, uma completa deidade.
Bem, como canta a Neísa Pantera, em sua composição mais famosa (clique e se delicie!) “Eu sou uma fruta forte que aguenta até varada!”
E na varada da noite: “oi Amoooor”. E não, não foi meu namorado o autor do amoroso cumprimento. Foi uma conhecida que eu não via há meses. Eu achei fofo aquele “oi”. Eu acho lindo o amor.
Volto à poetisa Neísa, que já dizia: “Sou gostosa e saborosa, Docinho igual ao mel”.
Por fim, é inevitável: “Oi florrrr”. Leves e esvoaçantes como os passarinhos que beijam vem minhas amigas e dizem: “Florzinha!”
Nhóim, que fofinho.
Canta Neísa, encerra esse textículo:
“Já sabem quem eu sou??”